BlogBlogs.Com.Br Criticando o Mundo: Não, não é o fim

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Não, não é o fim

A cada novidade tecnológica os arautos do apocalipse anunciam o fim do mundo para algum seguimento empresarial. Os meios de comunicação, especialmente, têm sofrido com essas previsões desde a sua invenção e tem sobrevivido a elas ao longo de todos esses anos.

Foi assim com o livro, com o rádio, com a televisão, com o cinema e agora com o jornal devido ao advento da internet. É fato que os jornais impressos passam por uma profunda crise que tem contribuído para o fechamento de importantes veículos, como foi o caso do Jornal do Brasil, mais recentemente. Mas, decretar o seu fim somente pela facilidade e velocidade de produção e distribuição de notícias proporcionadas pela rede mundial de computadores me parece precipitado.

Levando em consideração a afirmativa de Machado de Assis de que tudo se regenera, acredito que com o tempo os jornais impressos irão se adaptando as novas exigências do mercado e que um novo formato poderá ser a salvação desse negócio, como por exemplo, a criação dos jornais Super Notícias, em Belo Horizonte, e Extra, no Rio de Janeiro, que estão entre os periódicos de maior tiragem no país.

Além do mais, sabemos que os jornais impressos não sobrevivem apenas dos leitores que os compram nas velhas bancas de jornais e muito menos dos assinantes que os recebem em casa. Desde o início os grandes responsáveis pela sobrevivência dos velhos jornalões sempre foram os anunciantes.


Um comentário:

  1. Certamente não é o fim do jornal impresso. Bom exemplo é o caso do Brasil Econômico. Nasceu num momento delicado para a mídia impressa, mas apresenta um diferencial no quesito convergência. Uma plataforma complementa a outra e o conteúdo segmentado é extremamente qualificado!

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